quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

#1. Foto da semana

Inauguramos hoje uma nova rubrica:Foto da Semana. 😉
Nesta rubrica selecionamos algumas árvores e vamos acompanhá-las ao longo do tempo. Todas as semanas teremos uma nova foto da mesma árvore. Assim, vamos acompanhando o seu crescimento e todas as suas transformações.
Segue a primeira foto da primeira árvore.

#M1- 22/02/17

A foto diz respeito a um pé de mirtilo e foi tirada no dia 22 de fevereiro. O mirtilo está podado e está à espera dos raios de sol primaveris para fortalecer os seus rebentos.
Também a próxima foto foi tirada a 22 de fevereiro. É também de um mirtilo, mas de uma variedade diferente. O primeiro é Cammelia, já o segundo é Duke.

#M2 - 22/02/17




Acompanhe todos os desenvolvimentos do #M1 e do #M2, semana a semana. 😉 
Até lá! 🍎🍏🍐🍑🍒🍓






quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Fim das podas...e agora?

 
  As podas estão a chegar ao fim. O seu efeito é bem visível nas árvores, mas também no solo.
  Para trás fica muito trabalho de "mão" e muitos ramos cortados. É hora de limpezas!
  Os ramos cortados devem ser tirados do solo o mais rápido possível, de forma a prevenirem um eventual aparecimento de pragas e infestações que, possam estar alojadas em ramos doentes.
  Em áreas grandes e desenvolvidas são já muito utilizadas trituradoras. Estas "engolem", trituram, e expelem os fragmentos dos ramos para o solo, obtendo-se assim, matéria orgânica que vai ser incorporada nos terrenos. Apesar desta técnica ser a mais rápida e prática, pode constituir uma ameaça ao solo pela mesma razão, acima descrita, que não se devem deixar os ramos muito tempo nos terrenos.

Hastes cortadas

Ramos deixados no solo após as podas


    Depois dos terrenos limpos, não se baixam os braços. Na fruticultura não há períodos "mortos".
    O solo deve ser fertilizado com cobre, numa primeira fase, antes do início das podas, quando as árvores possuem apenas 50% da sua folha, mas também no final. O cobre elimina e previne o desenvolvimento de fungos durante o pouso vegetativo. Por isso, se terminou agora as suas podas, já sabe o que tem a fazer! :)
    Aproveito para anunciar que muito brevemente vamos ter novidades, fique atento!!! ;)





quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Fruticultura e meteorologia

 Finalmente voltámos à quinta! O S.Pedro decidiu dar-nos tréguas e presentear-nos com uns belos, e já muito desejados, raios de sol. E cá estamos nós!
 Por cá mantém-se a ordem de trabalhos: Podas. A meteorologia atrasou um pouco esta tarefa, pelo que agora não há tempo a perder. Tesouras "em riste" e mãos à obra!
  E se foi o "S.Pedro" que nos fez estar ausentes nos últimos dias, é dele que hoje vamos falar. Há vários fatores que marcam e que podem comprometer a produção, sendo que o mais importante é, sem sombra de dúvida, a meteorologia. Não a podemos controlar, e se não nos for de feição, pode trazer muitos prejuízos.
  E se a meteorologia sempre foi um fator preponderante, de ano para ano tem-se notado cada vez mais o seu peso. As alterações climáticas em Portugal têm sido bem perceptíveis. Se há uns anos tínhamos 4 estações do ano bem definidas, hoje em dia, o cenário é um pouco diferente. Vemos invernos a iniciar tardiamente, secos, com temperaturas acima do normal e que passam repentinamente para verões quentes. As chuvas lá vão aparecendo de quando em vez, para alívio dos que trabalham e vivem da terra, mas poucas vezes satisfazendo as necessidades. Surgem quase como nos climas tropicais, de forma curta, mas agressiva. Muitas das vezes não regam, ou por ser em quantidade insuficiente ou por encharcar os terrenos e provocar cheias rápidas.
  Assim, os agricultores em geral têm que se ir adaptando a esta nova realidade, de forma a contorná-la e a produzir boas colheitas.
  Este ano as temperaturas acima do normal já fizeram das suas. As árvores começaram a rebentação mais cedo do que é esperado, e já são visíveis em muitos ramos os novos rebentos que, só após terminadas as podas e chegada a primavera deveriam aparecer.
  Estes rebentos vão levar a uma floração antes do tempo e mais vulnerável, já que a flor estará sujeita a intempéries (granizo e vento) próprias da época, e poderá não levar o seu papel avante, acabando por não frutificar.
   Assim, é importante que tudo venha a seu tempo, para que a natureza possa estar em todo o seu esplendor!

Fig.1: Flor de mirtilo

Fig.2: Flor de mirtilo a desabrochar

Fig.3: Rebentos de inverno