quarta-feira, 23 de maio de 2018

Hora de ligar a Rega!


O calor chegou. E veio em força! Urge assim, a necessidade de adotar algumas medidas. Os terrenos começam a ficar secos e a planta em crescimento pede alimento. Está na hora de ligar a "Rega"!
 O incêndio de Outubro levou quase todo o sistema de rega. Toda a área será alvo de remodelação profunda e quase toda a extensão de tubo vai ser substituída. Foi esta tarefa que iniciámos na semana passada.
  Começámos pelos mirtilos. Depois de substituída toda a extensão de tela (trabalho que já foi feito há uns meses), era necessário passar e esticar o tubo gotejador por baixo dela a todo o comprimento.



 










Seguiram-se os kiwis. Um trabalho bem mais rápido e fácil. O solo está descoberto, não existe tela de contenção, logo, é só esticar o tubo e perfurar.







Espreite o processo de perfuração aqui.
Está quase tudo pronto!
Em breve, novo post com o resultado final e o crescimento das plantas queimadas!
Até lá! 😏





sábado, 5 de maio de 2018

A surpreendente força da Natureza




   A visita à Quinta desta semana pode resumir-se numa palavra: surpreendente!
   E sim, estas duas imagens de macieiras foram registadas nesta visita, no mesmo terreno, no mesmo dia e à mesma hora.
  Desde os incêndios que temos acompanhado com receio, ansiedade e alguma expectativa a transformação - ou ausência dela - por que as árvores queimadas têm passado. O inverno foi longo, o frio persistente e a primavera chegou tímida e por isso, só agora podemos começar a ter percepção de que danos realmente sofreram as árvores.
  As macieiras que escaparam à fúria das chamas estão verdinhas e uma parte delas, até floriu, ainda que de forma escassa.



  São várias as filas em que encontramos imagens como esta. Lado a lado, uma está completamente despida, outra coberta de flores e folhas.
  As árvores despidas estão negras, fazendo contraste com o verde das ervas oportunistas. Olhando para os 2 troncos, parece não haver esperança no do lado direito...

















  Estes ramos queimados, a estalar e aparentemente secos apresentam uma espécie de descamação. Como se estivessem a morrer aos poucos... Ao observarmos este cenário aumenta o receio. Parece estar tudo perdido... Avançamos, e o caso muda de figura.O que encontramos é realmente surpreendente!

  De um lado, um ramo chacinado pelo fogo e com sequelas profundas, de outro, um pequeno rebento de folhas que parece emergido da morte.
  Mas... uma árvore nunca morre! E aí estão elas. Firmes, em pé e agarradas à terra com a mesma força com que se apresentavam antes do incêndio, parecendo travar uma árdua luta pela sobrevivência! Será que este processo é afinal uma "amostra" de vida e não de morte?
 À semelhança do que acontece com a pele humana, parece estar a ocorrer um processo de regeneração, onde as células mortas dão lugar a um novo tecido.
  Continuamos a percorrer o pomar e cada vez a nossa estupefacção foi aumentando.



Como é possível? É a dúvida que nos assalta. A Natureza é realmente impressionante. E não nos convençamos do contrário, porque não há maior força do que a dela.




 Que o ciclo se complete. Que a resposta seja proporcional à investida sofrida. E que a Natureza reage com tanta força como a que foi atingida.
  E é com esta imagem improvável que terminamos a visita à Quinta. Uma imagem de força e esperança!😊